ATIVIDADE DE BIOLOGIA
SEMANA DE 10/08 À 14/08
AULA DO CMSP-10/08
PROFESSORA CARLA ZEINUM
3º ANO DO ENSINO MÉDIO.
A ORIGEM DA VIDA.
HABILIDADES: Interpretar concepções religiosas e científicas para a origem da vida e dos seres vivos. Estabelecer a relação entre as condições da Terra primitiva e a origem dos primeiros seres vivos.
https://www.youtube.com/watch?v=wKIAAhTokyo
AULA DO CMSP-10/08- 3º ANO EM.
1- ASSISTAM AO VÍDEO POSTADO, REFLITAM SOBRE O ORIGEM DA VIDA E DOS SERES VIVOS, ASSIM COMO CONCEPÇÕES RELIGIOSAS.
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E.E. VISCONDE DE SÃO LEOPOLDO
DISCIPLINA DE INGLÊS - TEACHER ROSANA
DISCIPLINA DE INGLÊS - TEACHER ROSANA
Músicas em inglês para interpretar
If
You’re Out There
If you hear this message
Wherever you stand
I’m calling every woman
Calling every man
We’re the generation
We can’t afford to wait
The future started yesterday
And we’re already late
We’ve been looking for a song to sing
Searched for a melody
Searched for someone to lead
We’ve been looking for the world to change
If you feel the same, we’ll go on and say
If you’re out there
Sing along with me if you’re out there
I’m dying to believe that you’re out there
Stand up and say it loud if you’re out there
Tomorrow’s starting now…now…now […]
We can destroy Hunger
We can conquer Hate
Put down the arms and raise your voice
We’re joining hands today […]
LEGEND, J. Evolver. Los Angeles: Sony Music, 2008
(fragmento) – Músicas em inglês para interpretar com gabarito.
O trecho da letra de: If You’re Out There revela
que essa canção, lançada em 2008, é um(a)
a) convocação à luta armada.
b) apelo ao engajamento social.
c) atitude saudosista.
d) crítica a atitudes impensadas.
e) elogio à capacidade de aceitação.
E.E. VISCONDE DE SÃO LEOPOLDO
https://www.youtube.com/watch?v=OIfH_INfX-8-
*Assista a aula e faça anotações dos principais aspectos em seu caderno.
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E.E. VISCONDE DE SÃO LEOPOLDO
MATEMÁTICA 3ºA, 3ºB, 3ºC PROFª YASMIN
SEMANA DE 10 DE AGOSTO A 14 DE AGOSTO
2º Atividade referente
ao 3º BIMESTRE
Queridos
alunos,
Estamos iniciando nosso 3º Bimestre e muitos de vocês ainda estão com
atividades e trabalhos pendentes dos bimestres anteriores. Ainda dá tempo de entregar todas
as pendências, lembrando que vocês devem mandar todas as atividades para o
e-mail profmat.yasmin@gmail.com.
Estou no aguardo!
Neste 3º Bimestre, para que vocês se organizem de uma
forma melhor, irei dividir as aulas. Temos o total de 4 aulas semanais, que
será dividida da seguinte forma:
Aula 1 – ASSISTIR as aulas referentes ao Centro de Mídias – Função
do 1º grau : Parte I e II (03/08 e 05/08).
Aula 2 – COPIAR NO CADERNO
1) Classifique as funções a seguir em crescente ou decrescente:
a) a) g(x) = 5x+2
b) b) h(x)
= -3x +4
c) c) f(x)
= 5 – x
d) d) f(x)
= 2x – 1
e) e) g(x)
= -1 + 2x
a)
2) Seja f(x)= - 2x + 4.
Determine:
a) O crescimento/decrescimento
da função.
b) O ponto
onde a função intercepta o eixo x.
c) O ponto
onde a função intercepta o eixo y.
d) A raiz da função.
3)
4)
Aula 3 – RESOLVER AS ATIVIDADES
Aula 4 –
Entregar as atividades que estão PENDENTES
do 1º e 2º bimestre.
ATENÇÃO - Ao finalizar a atividade, tire uma foto do seu
caderno/apostila (com o conteúdo e
os exercícios respondidos) e
envie para o e-mail: profmat.yasmin@gmail.com. COLOCAR NOME, NÚMERO E SÉRIE AO ENVIAR O E-MAIL!
Alunos que não realizaram as duas atividades para nota que eu enviei no 2º bimestre, entrar em contato através
do e-mail para que eu envie novamente!
Qualquer dúvida, estou a disposição!
Obrigada,
Professora
Yasmin!
EE VISCONDE DE SÃO LEOPOLDO – SEMANA 10.08
A 14.08
DISCIPLINA FILOSOFIA – PROF. PABLO
Orientação minha da semana: - ENVIAR ATIVIDADES
EM ATRASO.
- Reveja o blog em datas anteriores –
faça a atividade e encaminhe.
- Tem dúvida? Estou à disposição para lhe
ajudar.
DISCIPLINA ARTE - PROFA.MARGARIDA
3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO
ASSISTA OS VÍDEOS NO YOUTUBE:
1) FANTASMAGORE (ROLETA RUSSA)
2) DEU A LOUCA NA CHAPEUZINHO – (VOCÊ ESQUECEU?)
FAÇA UM COMENTÁRIO GERAL DOS VÍDEOS.
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LÍNGUA PORTUGUESA - 3ºA, B,C
Semana de 10 a 14 de Agosto
Profª Djalmira
(profdjalmira@gmail.com ou djeisil@gmail.com)
A LITERATURA MARGINAL
Leia
atentamente o texto abaixo e responda as questões 1, 2 e 3:
PEDINTES
LITERÁRIOS
“Numa tarde
que muitos talvez considerem pessimista demais: num baixo-astral meio doido, eu
tive uma visão literária bem apocalíptica, tá ligado?... Não sei se me
atormentava o fato de sentir que os leitores estavam se extinguindo ou ter a
impressão que as leituras de autoajuda estavam suprimindo a grande literatura e
o povo estava deixando-se levar por um poder alienador e eu via que, por não
haver senso crítico, as pessoas andavam de um lado a outro como se fossem
baratas tontas...
Sei! Tal
comparação realística dói... Toda verdade dói... Eu me via parado no meio de
uma rua qualquer, bem movimentada, eu lá, no meio de transeuntes apressados
mendigando que alguém lesse algo que escrevi... Eu dizia: “Você pode dar-me uma
leitura, para matar minha fome de ter uma opinião sobre o que eu escrevo?”...
“Dê-me uma esmola, leitor, só uma página, ou uma linha que seja...” ... E ali
assistia colegas escritores vivendo o mesmo desespero... E os livros eram
pisoteados, desdenhados... E os aparelhos eletrônicos eram consumidos onde antes
funcionavam livrarias...
E a leitura era inútil... As músicas não tinham letras... Eram baboseiras... As pessoas não diziam coisas relevantes... E os governantes estavam gordos e riam como hienas porque manipulavam aqueles que não sabiam dar valor e não enxergavam como era importante ler... Eu vi-me chorando numa esquina... Chorei ao ver um jovem jogando no lixo as obras de Machado... Chorei ao ver a Bíblia sendo usada para manipular somente... Chorei ao ver os contos de Trevisan servindo para tapar buracos de rachaduras... Gritei até perder a voz... Vi que a literatura estava indo pelo ralo e os escritores viraram mendigos... Eu era um deles..."
(Alba Atróz)
Interpretando:
1) Qual é a crítica social presente no texto? (mínimo: 5 linhas)
2) Releia este trecho “Chorei ao ver um jovem jogando no lixo as obras de Machado.” Faça um comentário sobre o escritor citado. (mínimo: 5 linhas)
Reflexão:
3) Qual atitude é essencial para ser um leitor competente no século XXI?
Vídeo de apoio: Aula CMSP, Um bate-papo sobre leitura – Língua Portuguesa - 3ª série do Ensino Médio – 06/08/2020
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Atividades de Química das Turmas 3A – 3B – 3C
Semana de 10 a 14 de Agosto
Profº José
Carlos Alvares
Habilidade: Reconhecer os processos de transformação do petróleo, do carvão e do gás natural em materiais utilizados no cotidiano .
Tema: Petróleo.
Orientação:
Fazer uma pesquisa sobre o petróleo através da resolução das seguintes questões:
Questões
1. Qual é a origem do petróleo?
2. Qual é a composição química do petróleo?
3. O que são hidrocarbonetos? Dê exemplos.
4. O que você entende por refino do petróleo?
5.
Quais são as
aplicações práticas (usos) das principais frações do petróleo?
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GEOGRAFIA- PROFESSOR -JOBSON -3º A, B e C
TEMA:02 - Leitura, interpretação e apropriação dos conteúdos trabalhados:
3º BIMESTRE- AULA -01 E 02- SEMANA 10/08/2020 A 14/08/2020
Leia o texto para trabalhar as atividade na próxima aula (só leitura)-UMA VIAGEM PELO MUNDO DA GLOBALIZAÇÃO
A
questão da globalização
A globalização ou mundialização, como preferem chamar os franceses, é fase de um processo que se iniciou com o surgimento do modo de produção capitalista que, a partir da Europa Ocidental, estendeu-se por toda a superfície da Terra. O processo de territorialização do modo de produção capitalista pode ser analisado, de forma esquemática, em três fases ou períodos: o do colonialismo, o do imperialismo e o do globalismo. O colonialismo desenvolveu-se a partir do século XV, quando alguns países europeus conseguiram a sua unificação política em tomo de monarquias absolutas, fazendo desaparecer gradualmente o domínio do modo de produção feudal, e privilegiaram as atividades comerciais com povos que viviam em outros continentes ligados à Europa, como a África e a Asia. No período medieval, as comunicações com essas áreas, chamadas orientais, eram feitas, sobretudo, através de cidades italianas que usavam a navegação no mar Mediterrâneo. e continuadas por navegadores árabes no Mar Vermelho e no Oceano Índico, ou por grandes caravanas que chegavam até a China e a Índia. O comércio direto com o Oriente e a eliminação da intermediação dos árabes era o grande objetivo dos europeus. a fim de aumentarem os seus lucros e o volume dos seus negócios. O desenvolvimento das técnicas de navegação e a criação de barcos mais velozes e seguros, além da existência de capitais, estimularam a abertura da Europa ao mundo não europeu. Unida ao desenvolvimento tecnológico. a acumulação de capitais, feita, sobretudo, nas cidades italianas e do mar do Norte, e as divulgações de velhas crenças, serviram de base ao incentivo às navegações. Procurando legitimar as atividades altamente rendosas e violentas ― saques às cidades do Oriente foram urna constante ― achavam que era preciso contatar os povos cristãos que viviam cercados e perseguidos por muçulmanos na Africa ― o reino de Preste João, na atual Etiópia ― e na Índia as minorias nestorianas convertidas por São Tomé, no início da era cristã. Nesta fase os europeus expandiram consideravelmente o mundo conhecido, fazendo acordos comerciais com povos do Oriente e guerra aos árabes que dominavam o oceano Índico, fundando entrepostos de comércio em pontos favoráveis aos contatos com os nativos. Para isto, utilizaram a catequese com o fim de cristianizar os povos que consideravam pagãos, possibilitando aos mesmos alcançar a salvação de suas almas. Nessas terras, os europeus criaram formas diversas de exploração; nas áreas de clima temperado fundaram colônias de povoamento, transferindo para elas colonos que se estabeleciam com a intenção de lá permanecer, como ocorreu nos Estados Unidos e no Canadá. Nas áreas de clima tropical e produtoras de mercadorias típicas do trópico, difíceis de ser obtidas na Europa, criaram colônias de exploração (HARDY, 1933), estabelecendo feitorias como as criadas na Índia, no Brasil, nas primeiras décadas da colonização, e na costa africana. Na Índia, as feitorias exploraram, sobretudo, o rendoso comércio das especiarias, na África, o comércio de negros escravos e, inicialmente, da malagueta e do ouro, enquanto no Brasil se dedicaram, inicialmente, ao comércio da madeira de tinta (AZEVEDO, 1947). No Brasil, eles evoluíram para a implantação da cultura da cana de açúcar utilizando a força de trabalho indígena e depois a negra. O negro tornou-se tão importante para a economia portuguesa, tanto na Europa como no Brasil, que as relações entre o Brasil e a África se tornaram fundamentais à vida econômica e à sociedade colonial (ALENCASTRO 2000). O Brasil tornouse, após trezentos anos de colonização, um país que é, ao mesmo tempo, europeu e africano, o que levou Gilberto Freyre (1933) a admitir que o negro teria sido também um colonizador do país. Segundo Caio Prado Júnior (1943), o sistema implantado no nosso território foi tipicamente capitalista, voltado para a exploração de produtos agrícolas e em seguida os minerais para o mercado europeu, baseado na grande propriedade da terra e na exploração monocultora dos recursos aí existentes. Vê-se, no caso brasileiro, que já no século XVI, começava-se a passar do colonialismo puro e simples para o imperialismo. Mas essa passagem de uma fase a outra foi lenta e não de forma abrupta e vertical, com avanços e recuos, conforme o momento histórico favorável ou não à expansão das forças do capital. Sabe-se que a evolução capitalista se dá com uma sucessão de sucessos e de crises. A expansão colonial permitiu que os colonizadores, que inicialmente se instalavam em pontos estratégicos na costa, como o forte de São João da Mina, na Guiné, e Luanda, na Angola, começassem a se dirigir para o interior, quase sempre acompanhando o curso dos rios. No caso brasileiro, rios como o Amazonas, o Parnaíba, o São Francisco e, até certo ponto, os formadores do rio da Prata, foram da maior importância para a penetração quando alcançados no médio curso. Na América Espanhola, os colonizadores se expandiram pelo rio da Prata e, como ocupassem a costa ocidental, bastante montanhosa e sem rios caudalosos, tiveram que escalar a serra Madre Oriental, no México, e os Andes, na América do Sul, à procura de metais preciosos. Os franceses utilizaram em larga escala as vias fluviais, ao fundar suas colônias americanas drenadas pelos rios São Lourenço e Mississipi. Na África, os portugueses e espanhóis foram sendo afastados dos territórios onde haviam fundado feitorias, e os ingleses e franceses foram subindo rios, como o Nilo, o Senegal, o Níger, o Zaire e o Cuanza, vencendo corredeiras e cachoeiras, para dominar e explorar a população que vivia no interior. Tribos que ao serem atacadas e dominadas já estavam organizadas em reinos de certa expressão territorial, como o do Mali, o do Congo, o de Monomotapa, etc. A luta pela dominação do Egito, pelos ingleses, foi muito longa e eles só conseguiram dominar completamente o país em 1882, quando o Império turco, já decadente, era considerado o “homem doente da Europa”. No Congo, os belgas chegaram na segunda metade do século XIX e estabeleceram o chamado Estado Livre, que era propriedade privada do rei Leopoldo II, até 1908, quando se tornou uma colônia da Bélgica. A disputa pela África, entre as nações imperialistas da Europa, sobretudo entre a Inglaterra e a França, tornou-se tão acirrada que foi necessária a realização do Congresso de Berlim, para determinar uma espécie de partilha do continente, sem ouvir, naturalmente, os interesses dos povos africanos. Feita a partilha, cada um consagrou a forma de exploração do território que lhes coube de acordo com os próprios interesses, dividindo povos e nações sem levar em conta as suas etnias e tradições. O nível de civilização e de estruturas mais ou menos rígidas, variava de um para outro estado da região, fazendo com que uma oposição maior ou menor ao colonizador fosse sentida. Assim, não foi fácil ao europeu controlar e submeter os povos árabes e arabizados do Norte da África, devido não só ao espírito de independência destes povos, como à sua cultura religiosa, islâmica, e às difíceis condições naturais, com áreas desérticas e semi-desérticas. No Norte da África, apenas a Argélia e a Líbia foram transformadas em colônias, permanecendo o Egito, a Tunísia e o Marrocos como protetorados, gozando de uma autonomia relativa. Na África do Sul, onde, além da população majoritária, negra, havia fortes contingentes brancos de origem holandesa, os “böers”, e ingleses. além de expressivas minorias hindus, eles gozaram de um sistema menos forte de dominação britânica, logo se tornando um domínio, onde os próprios brancos da colônia estabeleceram um sistema altamente discriminatório contra a população negra, o chamado “apartheid”. Na Ásia, o sistema colonialista foi imposto apenas parcialmente pelos portugueses e espanhóis, mas foi tornado imperialista com a ação dos ingleses, que construíram o chamado Império das Índias, com os franceses na Indochina e com os holandeses na Indonésia. Alguns enclaves portugueses e franceses permaneceram na Índia, mesmo após a independência política e subsistiram como sistemas mais ou menos autônomos, como a Arábia Saudita, o Omã, o Irã, o Afeganistão, a Tailândia, etc. O caso do Japão foi diferente porque ele modernizou-se e tornou-se também um país imperialista; a China, face à sua extensão territorial, à sua população e à sua cultura, foi dominada em certos pontos com as “concessões territoriais” às potências ocidentais e em seguida retaliadas pelo Japão, até a derrota do mesmo na Segunda Guerra Mundial. O imperialismo russo obedeceu a características próprias, porque foi feito em terras contínuas, diferentemente do inglês, francês e holandês, e deu margem a um estado multinacional em que os eslavos ortodoxos dominavam os povos muçulmanos do Cáucaso e da Ásia Central e com grupos primitivos da região Ártica. Derrubado o Império, os soviéticos conseguiram, em grande parte, manter o domínio territorial, com a formação de uma confederação dominada pelos russos e que subsistiu até os fins do século XX. Na Oceania, os ingleses dominaram a Austrália e a Nova Zelândia, enquanto muitas das ilhas habitadas por povos diversos, foram ocupadas por europeus, - ingleses, franceses e alemães -, ou por japoneses e americanos, que nos fins do século XIX. passaram a disputar espaços no Oceano Pacífico. No início do século XX, via-se o mundo dividido entre os países imperialistas que dominavam colônias e protetorados e controlavam países formalmente independentes. destacavam-se entre os países imperialistas mais importantes, a Inglaterra e a França; em imperialistas em expansão ― a Alemanha e a Itália -; em imperialistas em terras contínuas a Rússia; em imperialistas médios a Bélgica e a Holanda; em imperialistas em decadência a Espanha e Portugal; em países com forte vocação imperialista e em expansão, os Estados Unidos e o Japão. A Primeira Guerra Mundial eliminou a Alemanha do grande clube, e a Segunda Guerra Mundial, ao se concluir, enfraqueceu as demais potências imperialistas, fazendo com que o mundo ficasse dividido em duas áreas de influência: a americana e a soviética. A primeira era de maior extensão, mais populosa e, sobretudo, mais rica, e a segunda, que compreendia um terço do território emerso, era fortalecida por um sistema de governo que condenava formalmente o capitalismo, mas, apesar de oficialmente socialista fazia uma política de grande potência, fato que a enfraqueceu devido a divergências surgidas com a China. A disputa, chamada de “guerra fria”, deu a vitória aos Estados Unidos, com o desmembramento da União Soviética e o abandono do socialismo real como forma de governo, passando o primeiro a ser a grande potência mundial. Surgia, assim, o mundo globalizado em que vivemos. Com a globalização, as grandes empresas multinacionais passaram a fazer o controle da economia mundial, em função dos seus interesses estabelecendo fusões e criando unidades financeiras gigantescas que não só controlam a economia e o governo dos vários países, como se dedicam, sobretudo, à exploração do capital financeiro. Desse modo, enquanto no colonialismo dominou o capital comercial e no imperialismo o industrial, no globalismo domina o capital financeiro, passando uma série de atividades industriais dos países do Primeiro Mundo, aos que se chamam hoje, formalmente, de países emergentes. Defende-se, porém, o comércio livre para a entrada das mercadorias dos países do Primeiro Mundo naqueles emergentes e excluídos, mas se mantêm tarifas protecionistas quando interessa aos países do Primeiro Mundo. A transferência de estabelecimentos industriais para os países emergentes permite a utilização de força de trabalho pior remunerada ― daí a destruição dos sistemas trabalhistas e de previdência social ― e um menor investimento em defesa do meio ambiente. O capitalismo, chegado ao máximo, não permite que haja preocupações com o homem ou com a Terra, como planeta, desde que a destruição de um ou de outro possa contribuir para o aumento dos lucros. A política de globalização tem provocado a queda da oferta de empregos, a queda no padrão de qualidade do ensino, a volta de endemias e epidemias, na qualidade de vida e no sentimento da nacionalidade; destruindo os padrões morais existentes, ela estimula a corrupção, sobretudo nas esferas que detêm o poder, e a ânsia do enriquecimento rápido. Este é o mundo globalizado previsto por Karl Marx, no Manifesto Comunista de 1848, onde o capitalismo encara a superfície da Terra como um todo a ser explorado e dominado. Ocorre, porém, que dentro deste espaço “americanizado”, pode-se distinguir várias categorias territoriais, como: países ricos, formados pelos Estados Unidos e Canadá, na América, a Europa Ocidental, Central e Setentrional, no Velho Mundo, e o da Ásia Oriental, com o Japão. Não se pode saber onde se colocaria a Rússia, hoje inteiramente desorganizada em vista da transição do socialismo de Estado para o capitalismo mal dirigido. Uma segunda categoria seria formada pelos países chamados emergentes, aqueles que têm uma expressiva exploração mineral e uma evoluída indústria de transformação, caso do México, do Brasil, da Argentina, do Chile e, até certo ponto, do Uruguai, na América: na África, da África do Sul; na Europa Mediterrânea e alguns países da Europa de Leste, da China, da Austrália e Nova Zelândia e, finalmente, dos Estados excluídos que se encontram abandonados, super explorados, ocupados por companhias exploradoras de minérios e de produtos agrícolas, o que se observa sobretudo na África e em numerosos países da América, da Ásia e da Oceania. A globalização é feita em função de uma uniformização dos hábitos e costumes nos vários países, mas ela encontra resistência de povos que desejam melhorar os seus padrões de vida, desejam manter um mínimo de fidelidade à sua etnia e à sua cultura. Daí a intensificação de movimentos étnicos nacionalistas e as lutas intensas que se travam no Cáucaso, nos Bálcãs e na África: ocorre que entre os países ricos continua a haver divergências que os vêm levando a formar conjuntos regionais ―ALCA, MERCOSUL, União Européia. etc ― que podem aspirar à liderança, a médio e longo prazos. Também a concentração da riqueza e as facilidades de transportes e comunicações vêm provocando migrações em massa dos países pobres para os países ricos, como se pode observar nos Estados Unidos onde o percentual de antilhanos de origem africana e de latino-americanos é cada vez mais elevado; na Alemanha, onde há uma grande população turca, alimentando movimentos neo-nazistas; na Inglaterra, com uma grande quantidade de imigrantes hindus; na França e na Espanha, com o crescimento da população árabe, com fortes diferenças étnicas e religiosas. Teme-se até uma muçulmanização da França, de vez que os árabes se reproduzem mais rapidamente do que os franceses. O trabalhador que encontra dificuldade de sobrevivência em seu país de origem tende a procurar trabalho nos países onde há maior oferta de empregos, e, após algumas gerações, sente-se natural do país que acolheu os seus antepassados, sem abdicar de suas origens. Este fato pode provocar uma implosão social no país em que ele vive, tornando-se uma espécie de germe de destruição ou de transformação do processo de globalização. Isto porque, os modos de produção, como ensina Oskar Lange (1963), não são estáticos e sempre o modo de produção dominante traz em si resíduos do modo de produção anterior e, ao mesmo tempo, as sementes propícias ao surgimento de um novo modo de produção.
FONTE: ACESSADO EM 10/08/2020: https://periodicos.uff.br/geographia/article/viewFile/13396/8596
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ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA – PROF. SELMA
*Pesquisar sobre “O Estado”, na pesquisa deverá conter os
seguintes tópicos:
· Definições sobre o que é um Estado;
· Elementos do Estado;
· As formas e sistemas de governo no Estado;
· O que é o Estado Brasileiro;
· Quais são as funções do Estado e seus 3 poderes.
*O trabalho deverá ter capa com
nome, número e série, ser manuscrito, ter conclusão com as próprias palavras e
bibliografia (fonte).
*A ausência de alguns destes
requisitos comprometerá a nota, (vale 10). O trabalho deverá ser entregue até o
dia 23/08 no classroom ou por e-mail.
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