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1. Oficialmente,
a Conferência de Berlim, realizada entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885,
na Alemanha, serviria para garantir a livre circulação e comércio na bacia do
rio do Congo e no rio Níger, bem como o compromisso das potências europeias de
lutar pelo fim da escravidão no Continente.
Entretanto, o maior
objetivo das negociações era
a) garantir
os direitos portugueses de colonização sobre toda a área que se estende entre
Angola e Moçambique, na África Austral, já que Portugal foi o primeiro país a
se instalar nos territórios africanos.
b) resolver
os conflitos entre as potências europeias, que tinham interesse em adquirir a
maior extensão de territórios e possessões na África, continente rico em
recursos naturais e em matérias-primas.
c) concretizar
os planos de Martinho Lutero que, no contexto da Reforma Protestante,
preconizou a conversão dos povos africanos ao cristianismo evangélico.
d) apoiar
a expansão do Partido Nazista alemão com a anexação de novos territórios e,
consequentemente, de novos cidadãos para a formação do III Reich.
e) impedir
a participação dos países emergentes da América do Sul no comércio de longa
distância de produtos como ouro, diamantes e marfim.
2. Após ser repartida e colonizada por países europeus
(especialmente a partir da Conferência de Berlim, na década de 1880), a África
passou, no século XX, por diferentes processos de independência, que deram
origem aos territórios da maior parte dos países do continente.
Esses processos, no
contexto da Descolonização da África, têm como características comuns e
principais
a) o desenvolvimento de
teorias raciais de superioridade do homem negro e a criação da Unidade
Africana, que reuniu as principais lideranças rebeldes do continente e declarou
guerra aos Estados Unidos.
b) o apoio da União Soviética
que, no contexto da polarização política pós-Segunda Guerra Mundial, incentivou
a industrialização e a rápida arrancada de desenvolvimento verificadas nas
ex-colônias europeias na África.
c) a atuação de missionários
cristãos e agentes da Organização das Nações Unidas que, aliados a agências
internacionais de notícias, promoveram campanhas de conscientização da opinião
pública internacional pelo fim do colonialismo.
d) a crise econômica decorrente
do aumento abrupto do valor dos escravos no mercado internacional, associada à
queda do preço do barril de petróleo, principal commodity da pauta de
exportações africanas, o que levou os europeus a abandonar as colônias.
e) o enfraquecimento econômico
e político dos países europeus no pós-Segunda Guerra Mundial e o surgimento de
movimentos de libertação em diferentes partes do continente africano, levando à
gradativa perda do controle europeu sobre as colônias na África.
3. As raças superiores têm um direito perante as raças
inferiores. Há para elas um direito porque há um dever para elas. As raças
superiores têm o dever de civilizar as inferiores [...]. Vós podeis negar;
qualquer um pode negar que há mais justiça, mais ordem material e moral, mais
equidade, mais virtudes sociais na África do Norte desde que a França a
conquistou?
FERRY, J. Discurso ao parlamento francês em 28 de julho de 1885. In:
MESGRAVIS. L. A colonização da África e
da Ásia. São Paulo: Atual, 1994, p. 14.
Sobre o Imperialismo e o
Neocolonialismo no continente africano no século XIX, é correto afirmar que:
(Marcar F ou V)
01) a Conferência de Berlim foi
realizada na Alemanha, entre 1884 e 1885, com a presença de algumas lideranças
de diferentes etnias africanas que concordavam com as ações das nações
europeias.
02) Leopoldo II, rei belga,
constituiu uma sociedade privada comandada por ele para ocupar e administrar
seus territórios na África. Isso se deu depois que o Parlamento da Bélgica não
apoiou o desejo do rei de estabelecer um império colonial.
04) os europeus, por conhecerem
pouco os recursos naturais e a geografia africana, sucumbiram muitas vezes na
tentativa de ocupar o continente, o que explica terem levado quase todo o
século XIX para consolidar seu projeto neocolonial.
08) estudos recentes têm levado
em consideração o fato de que a resistência africana à invasão europeia no
continente contribuiu para acelerar o processo de dominação através de intensas
ações militares.
16) os países europeus
procuraram justificar a dominação de outros povos com base em uma interpretação
equivocada das teorias de Charles Darwin, adotando o que se chamou de
darwinismo social.
32) muitas fronteiras foram
criadas por meio de acordos diplomáticos entre os países europeus levando em
consideração as divisões étnicas e culturais dos povos que ali viviam como
estratégia para evitar possíveis conflitos entre os povos originários do
continente.
4. Observe a figura abaixo.
A Conferência de Berlim
(1884) e a subsequente “Partilha da África” pelas potências europeias tiveram
um papel fundamental na transição de uma dominação informal para um
colonialismo bastante agressivo, o chamado “novo imperialismo”.
Uma das principais
características desse novo imperialismo foi
a) o convívio pacífico entre
africanos e europeus, com ampla extensão de direitos políticos e sociais aos
primeiros, nas regiões colonizadas.
b) o fomento ao processo de
descolonização da África, iniciado na década de 1830 e encerrado na década de
1890, com amplo apoio das principais potências europeias.
c) a exploração econômica
direta dos territórios ocupados e a criação de estruturas coloniais de
administração excludentes e violentas.
d) a dominação indireta, pelas
potências europeias, das regiões colonizadas, restrita somente a
de todo o território
africano.

e) a limitação do imperialismo
europeu somente à África e a exclusão da Ásia e da Oceania das pretensões
imperiais das potências em disputa.
5.
No contexto da expansão imperialista na
África, a imagem faz referência às resoluções da Conferência de Berlim que
a) mantiveram a ajuda
econômica aos países pobres atingidos pela escravidão.
b) asseguraram a supressão do
tráfico negreiro em respeito aos povos africanos.
c) atestaram a superioridade
dos europeus baseada na teoria do darwinismo social.
d) declararam a ilegalidade
dos territórios ocupados sem o consentimento dos governantes locais.
e) proibiram a convivência
entre os povos africanos dominados pelas diferentes potências europeias.
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